Fique por dentro de 7 previsões para o futuro do trabalho

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Diante das mudanças constantes no mercado, pode ser difícil acompanhar de perto as modificações na forma como trabalhamos que acontecem a cada momento. É provável que muitas alterações já tenham atingido sua rotina e façam parte do seu dia a dia de forma tão intensa que fica difícil lembrar como era antes.

Com isso, por mais complicado que seja saber como será o futuro do trabalho, todo profissional deve estar atualizado sobre as principais tendências do mercado e de que forma elas podem afetar as atividades desenvolvidas hoje em dia. Por isso, trouxemos neste post algumas previsões com boas chances de se concretizarem. Acompanhe!

1. Automação

A automação é o processo pelo qual muitas atividades antes desenvolvidas por humanos passam a ser controladas de forma automática por máquinas, computadores e até mesmo robôs desenvolvidos especialmente para aquela finalidade.

Essa tendência já está em curso há algum tempo, mas ganhou força com o aprimoramento de uma série de tecnologias, como a robótica, o aprendizado de máquina e a inteligência artificial, da qual falaremos mais abaixo.

Em um primeiro momento, a automação foca em atividades repetitivas e de baixa complexidade. Imagine, por exemplo, um funcionário que passa o dia todo apertando parafusos ou apenas conferindo planilhas. Em muitos casos, ambas as funções poderiam ser desenvolvidas por máquinas capacitadas para tal.

O efeito dessa mudança é promissor: a adoção da automação é capaz de melhorar a produtividade da empresa, reduzir as chances de erros, aumentar a velocidade de produção e incrementar os resultados obtidos.

Por outro lado, alguns cenários ressaltam um possível efeito colateral da automação massiva de diversos setores econômicos: a eliminação de muitos postos de trabalho. De acordo com a consultoria McKinsey, metade das atividades desenvolvidas hoje por humanos pode passar a ser ocupada por máquinas até 2055. Por isso, essa transição deve ser feita de forma planejada.

2. Inteligência Artificial

A inteligência artificial é uma inovação que está lado a lado com a automação. Essa tecnologia permite que máquinas adotem padrões de comportamento similares ao humano.

Essa diferença é nítida na hora de desenvolver uma série de tarefas que antes demandariam ações humanas, como reconhecer padrões, tomar decisões e responder a estímulos.

Pense, por exemplo, em atendimentos telefônicos feitos por robôs capazes de reconhecer as necessidades dos usuários e ir aperfeiçoando a qualidade do atendimento à medida que o tempo passa.

Ou seja, as máquinas podem não só ser inteligentes, mas desenvolver suas habilidades. Essa capacidade é o resumo do conceito de machine learning, também chamado de aprendizado de máquina.

3. Profissões do futuro

Do mesmo modo que novas tecnologias no mercado de trabalho podem eliminar uma série de atividades existentes hoje em dia, elas podem fazer surgir várias novas profissões.

Esses campos de atuação estarão ligados a novos setores da economia, demandas em decorrência do envelhecimento da população, preocupação com o meio ambiente ou novas ferramentes criadas na esteira das inovações tecnológicas.

É provável, por exemplo, que a demanda por engenheiros de computação e analistas de dados cresça de forma considerável nos próximos anos. O mesmo vale para tarefas que dependem de habilidades sociais e não podem ser substituídas por máquinas, como é o caso do atendimento prestado por profissionais de saúde ou do desenvolvimento de campanhas de marketing digital.

Essas novas profissões são fundamentais na transição pela qual estamos passando, já que, em muitos casos, elas substituirão os empregos eliminados, equilibrando as coisas e evitando o aumento sempre indesejado do desemprego.

4. Trabalho remoto

A pandemia causada pelo novo coronavírus e a necessidade de restringir a circulação deu a muitas pessoas o vislumbre do que pode estar por vir com mais força nos próximos anos: a intensificação do trabalho remoto.

Graças às ferramentas de comunicação em tempo real hoje disponíveis, a necessidade de que todos os profissionais estejam presentes no mesmo local simultaneamente foi bastante reduzida.

Essa forma de trabalhar traz uma série de benefícios, se bem implementada. Ela tem o potencial de aumentar o rendimento e melhorar a qualidade de vida dos profissionais, que perdem menos tempo no deslocamento diário até o trabalho e podem utilizar esse tempo extra para desenvolver atividades de cunho pessoal.

5. Flexibilização das horas de trabalho

A mesma flexibilização percebida quanto ao local de trabalho pode ser encontrada quando o assunto é o horário do labor. Cada vez mais empresas estão abandonando a ideia da jornada rígida e adotando critérios variados para estipular em que hora do dia cada profissional prefere trabalhar.

Dessa forma, o colaborador consegue casar sua jornada de trabalho com as demandas individuais ou até mesmo com o período do dia em que rende mais, o que se traduz num ganho significativo de produtividade.

Algumas empresas estão indo além nesse processo e experimentando alternativas ainda mais ousadas. A Microsoft adotou um fim de semana de 3 dias no seu escritório no Japão. Com isso, o ganho de produtividade foi de até 40%, já que os funcionários passaram a usar seu tempo no trabalho de forma mais eficiente.

6. Utilização intensa de dados

Cada vez mais nossas atividades geram quantidades inimagináveis de dados, dos mais diversos. No ambiente de trabalho, essa gigantesca quantia de informações pode ser utilizada para orientar decisões e aprimorar a produtividade.

Para isso, será necessário organizar e trabalhar esses dados, a fim de que eles possam ser empregados de forma eficiente. Além disso, é preciso considerar a segurança das informações coletadas, o que demanda a implementação de sistemas robustos para zelar pela confidencialidade.

7. Valorização de novas habilidades

Por muito tempo, o mercado valorizou, sobretudo, as habilidades baseadas em um conhecimento técnico específico, como desenvolver cálculos, operar máquinas ou trabalhar com um programa de computador. Essas capacidades recebem o nome de hard skills, ou habilidade duras, numa tradução livre.

Entretanto, num movimento que ganha força, as chamadas soft skills (ou habilidades leves), passam a ser igualmente desejadas. Dessa forma, profissionais capazes de resolver problemas, trabalhar em equipe ou com boa capacidade comunicativa são reconhecidos. Isso leva em conta que essas habilidades são mais difíceis de serem desenvolvidas.

O futuro do trabalho no país e no mundo é sempre cercado de inúmeras incertezas e novidades que ainda não estão no radar e podem surgir a qualquer momento. De qualquer forma, acompanhar as tendências é a melhor maneira de estar preparado para o que está por vir.

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